sábado, 3 de abril de 2010

amor barqueiro

De todas as vezes em que em tão pouco tempo pensei deixar-te esta foi a vez em que mais te deixei e embora não pareça que te tenha deixado deixei-te demasiado porque não podemos ter tanto alguém por tão pouco e eu que gostava de amores que andam de barco agora tenho muitos amores um em cada porto para que me socorram antes que eu me afogue nas paixões intrínsecas que me dêem as mãos e pouco mais qual Lídia sentada à beira rio mais pagã do que inocente deixar-te-ei mais do que te deixei até hoje e em tão pouco tempo se não me encontrares antes de eu me deixar cair e levar pela corrente e para o meu amor antigo todo o contrario talvez a corrente me leve a ti deixa-te estar nessa margem e talvez eu já chegue grávida.

1 comentário:

Anónimo disse...

Gostei